terça-feira, 4 de outubro de 2011

Cases de Sucesso Thiago Felipe - Parte II

Fábrica cria "fanblog" para Bosch

O Bosch Car Service – um conceito mundial de oficinas mecânicas multimarcas com tecnologia Bosch – estreia no Facebook o primeiro “fanblog” brasileiro, uma mistura inovadora das tecnologias de Fanpage + Blog. O projeto criado e desenvolvido pela Fábrica Comunicação Dirigida será piloto mundial da Bosch no segmento automotivo para comunicação nas redes sociais.

Com o conceito “Por Dentro do Carro”, o “fanblog” será lançado pela empresa no dia 12 de abril, durante a AUTOMEC – 10ª Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços, em São Paulo. Seu principal objetivo será levar informações para o dia a dia do consumidor (motorista, proprietários de oficinas e mecânicos), dicas automotivas, informações sobre viagens, manutenção preventiva, produtos e serviços disponibilizados na rede de oficinas mecânicas Bosch Car Service, competições automobilísticas, além de curiosidades e outras informações úteis.

O “fanblog” utilizará o mesmo perfil de linguagem adotado pelas redes sociais, ou seja, irá explorar conteúdo com envolvimento e engajamento. O canal será alimentado diariamente, com posts divididos em categorias, com informações diversas.

O lançamento do novo canal de comunicação fortalece ainda mais a campanha nacional que vem sendo realizada pelo Bosch Car Service às vésperas dos feriadões do ano, período em que o brasileiro viaja de automóvel e por isso aumenta sua busca por serviços de oficinas e de manutenção preventiva do veículo.

Ficha Técnica:
Nome: “Por Dentro do Carro”
Cliente: Robert Bosch – Divisão Bosch Service
Agência: Fábrica Comunicação Dirigida
Atendimento: Fabrício Brandão e Thiago Sheer
Planejamento: Rodrigo Pará
Conteúdo Online e Redes Sociais: Josie Moraes
Criação: Sérgio Teixeira
Diretor de Criação: Sidney Ribeiro
Aprovação cliente: Clécio Sanches e Celícia Santos
Desenvolvedora: Gommo

Crowdsourcing

Ações de marketing nas quais as pessoas são convidadas a contribuir ou opinar na criação de rótulos e embalagens parecem ser uma tendência que veio para ficar, principalmente com a atual força das mídias sociais. O envolvimento na co-criação da embalagem ajuda a estabelecer e, em outros casos, aumentar o vínculo afetivo entre as pessoas e a marca. Se o crowdsourcing for bem conduzido, o engajamento dos consumidores pode ser extremamente alto e a marca passa a ser ainda mais relevante para eles. Para ilustrar essa nova prática, temos dois casos de sucesso, sendo um internacional e o outro nacional.

O primeiro é o da Chiquita BrandsInternational, detentora da Chiquita, uma das marcas mais valiosas do mercado de alimentosnorte-americano. A marca é mais conhecida pela icônica etiqueta azul que serve de rótulo para as suas frutas (no começo eram apenas bananas, hoje a marca expandiu para outras frutas, sucos, snacks e frozen smoothies), sinalizando aos seus consumidores produtosde ótima qualidade e procedência.

A empresa, através de um concurso dos 50 anos da marca, pediu aos seus consumidores que desenhassem versões customizadas da famosaetiqueta azul, mas com uma condição: deveriam ser mantidos o formato, a paleta de cores e as dimensões. Os fãs da marca Chiquita votaram online em 50 finalistas, para eleger 18 ganhadores, que estamparam as bananas em todas as localidades dos Estados Unidos durante o mês de novembro de 2010. Além disso, os finalistas receberam uma camiseta, chapéu e chaveiro com a ilustração das suas próprias etiquetas. Para se ter uma idéia da popularidade da ação, o crowdsourcing atraiu mais de 500.000 visitas nos primeiros seis meses após seu lançamento.

Na página inicial do site www.eatachiquita.com, no logo Sticker Design Contest é possível visualizar as etiquetas vencedoras. No mesmo site, existe um aplicativo (Sticker Studio) que permite aos usuários criar suas próprias “carinhas” customizadas no formato da etiqueta da marca (25.000 carinhas foram criadas nos primeiros 6 meses após a estréia da ferramenta), e depois postar e compartilhar o resultado no Facebook e Twitter, que contam hoje com, respectivamente, 34.770 e 1.050seguidores.

O segundo caso é o do Guaraná Jesus, marca de refrigerante típica do estado do Maranhão adquirida pela Coca-Cola em 2001. Após um trabalho completo de branding para a marca maranhense, a Dia Comunicaçãoescolheu a ferramenta de crowdsourcing para o lançamento da nova lata do produto. A ideia por trás dessa estratégia era fazer com que o consumidor se sentisse proprietário da marca.

Em uma ação até então inusitada, a agência convidou a população do Maranhão para escolher a nova lata do refrigerante a partir de três layouts propostos. A participação popular foi realizada através de votação no hotsite da campanha e por mensagens via SMS. Para apoiar a estratégia foram feitos virais no Youtube/Orkut e blitz com promotores (aparelhados com netbooks e flyers) e três atores fantasiados de latinhas – uma de cada opção – que tinham o objetivo de angariar votos para as suas respectivas latas. As blitz aconteceram em escolas e nos pontos principais da capital maranhense. A campanha revelou-se um sucesso, sendo computados mais de 12.000 votos em apenas três semanas. Desde o início da estratégia, as vendas do produto aumentaram e contribuíram para o ganho de 8 pontos de share de mercado conquistados pela marca no período.

Os exemplos acima demonstram que o crowdsourcing é uma poderosa ferramenta que, quando aliada aos projetos de embalagem, oferece às marcas grandes oportunidades de estreitar o relacionamento com os seus consumidores, fazendo-os sentir parte do processo de criação do produto. Não esquecendo que, uma boa estratégia alinhada ao DNA da marca, faz toda a diferença no projeto.

Créditos: Mundo do Marketing

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Planejamento e Estratégias Inadequadas no Lançamento de Produtos

Alguns autores definem Planejamento como sendo uma atividade contínua e permanente que se desenvolve de maneira racional, caracterizando um processo decisório na solução de um determinado problema. Diante disso, pode-se dizer que o Planejamento responde às seguintes questões:

  • O que Fazer? Quando Fazer? Para Que Fazer? Como Fazer? Onde Fazer? Com Que Meios Fazer?

Sendo assim, Planejar implica em analisar metas e objetivos postos no futuro, formulando alternativas e prevendo resultados. Além disso, é necessário decidir

sucessivamente em diversas fases do Planejamento e escolher ações a serem realizadas em termos de tempo, espaço e meios disponíveis.

Pela sua própria existência, toda empresa acaba intervindo no mercado e por isso elas se tornam agentes de intervenção, munindo-se de mecanismos racionais para sua atuação, interferindo e sofrendo interferências. Elas se utilizam de elementos racionais que se denominam "Estratégias Empresariais".

Porém, o Planejamento e a Estratégia para lançamento de produtos precisam ser muito bem avaliados, pois os riscos são tanto maiores quanto maior for o grau de inovação envolvido no projeto de lançamento do novo produto. Também existem vários riscos na tecnologia, nos canais de distribuição utilizados, na estrutura de custos ou até mesmo na técnica de comercialização adotada pela organização.

Um caso emblemático de Planejamento inadequado foi da água mineral Minalba,

a qual esqueceu que uma vez consolidada a imagem de um produto jamais essa marca deveria ser utilizada para "apadrinhar" outros produtos mesmo que, na aparência, apresentem algum tipo de afinidade. No final dos anos 90 a Minalba tentou convencer os consumidores que, além de produzirem uma ótima água mineral, também seriam capazes de produzir bons refrigerantes nos sabores guaraná, uva, acerola e laranja. Passada a síndrome da experimentação o produto foi retirado do mercado, pois nunca se soube que alguém consumisse refrigerante avaliando a leveza da água contida nele.

No Brasil, um caso que retrata bem o fracasso de um novo produto em função de um inadequado Planejamento ocorreu no final dos anos 70, quando a Gurgel (fabricante nacional de automóveis) resolveu lançar seu caminhão – o Puma. Os seus automóveis eram caros, mas bem feitos. Ou seja, eram artigos de luxo.

Embora fosse um segmento desconhecido para ela, a Gurgel planejou lançar seu caminhão seguindo os padrões dos seus automóveis, esquecendo-se de que um caminhão é um veículo de transporte de carga onde beleza é menos importante. Na verdade, ele precisa funcionar bem e levar toneladas de carga com um mínimo de manutenção. Essa foi a falha no Planejamento do Puma onde o motor, o câmbio, a suspensão e a caixa de direção eram de fornecedores diversos e, além disso, não havia rede de assistência técnica adequada para dar suporte a seu novo produto.

Em relação às Estratégias inadequadas podemos citar que em 1989 a BIC – tradicional fabricante de canetas e isqueiros – decidiu lançar seu perfume em uma embalagem semelhante à do isqueiro (em cartelas) com fragrâncias suaves, unissex e pegando carona na grande distribuição de suas canetas e isqueiros, a um preço acessível.

Mas, a BIC se esqueceu de perguntar aos consumidores e o perfume chegou às papelarias, aos postos de gasolina, nas bancas de jornal e nas lojas de conveniência com poucas perspectivas, pois o nome BIC significa produtos descartáveis, de baixo valor agregado e comprados por impulso. Os consumidores jamais identificarão a marca BIC com perfume nem comprarão perfume em banca de jornal e, muito menos, em embalagens semelhantes a de isqueiros. Pelo contrário, isso depõe contra o perfume e faz com que tenha uma imagem inferior – sob o ponto de vista dos consumidores.

Créditos: Julio Cesar Santos

Buzz x Viral

O que seria marketing viral e Buzz marketing?

O Buzz marketing e o marketing viral são uma “evolução”, vamos assim chamar, do marketing boca-boca, que seria nada mais nada menos que uma pessoa passando informações para outra, sobre um produto, marca, etc. na base do boca a boca mesmo.

Com a evolução dos meios de informação, essa técnica tomou uma dimensão e importância maior, com a popularização da web, com suas comunidades sociais (Orkut, Via6), blog, e-mails, etc. o que uma pessoa diz em seu blog nos EUA sobre uma marca pode ser lido sem dificuldade nenhuma em vários idiomas no Japão, Brasil, Arábia, África... enfim no mundo todo.

Porém muitas pessoas confundem o Buzz marketing com o marketing viral (o que não é nada difícil) na verdade um está dentro no outro... vou explicar;

O buzz marketing se aproveita de noticias e eventos para fazer com que “certas” pessoas descubram e tomem consciência da marca e tornem-se entusiastas pela mesma. Veja bem quando falo certas pessoas falo das chamadas especialistas, as pessoas que conhecem sobre um determinado seguimento e servem como divulgadoras, e o caso de alguns blogs especializados, blogs que falam sobre: maquiagem, de computadores, jogos, ou em caso de festas os famosos “promoters” , que são conhecidos por serem “festeiros” tipo você pensa: “ah o que festa vai ter no final de semana, já sei vou perguntar pra fulano que festa vai rolar nesse fim de semana”. Eles num segundo momento espalham para os distribuidores, pessoas mais populares que disseminam a idéia a quem interessar.

Já o marketing viral faz essa disseminação da idéia, porem como em um vírus não se preocupa com o hospedeiro, vou explicar; a idéia é passar a mensagem da marca para o maior numero de pessoas sem a procura da certa, achei uma ótima definição no site: que diz o seguinte: “Viral Marketing: Criando mensagens divertidas ou informativas que são feitas para serem passadas adiante de modo exponencial, por e-mail ou eletronicamente.” como podem já ter analisado os mais comuns de marketing viral são os e-mails do tipo correntes.

Quando disse que o marketing viral está dentro do buzz marketing não foi á toa, podemos criar um buzz marketing por meio de um marketing viral porem a chance de dar certo é bem menor, pois uma das características do marketing viral e passar uma informação “agradável, divertida, interessante, etc.” que faça com a informação seja passada para frente, e as pessoas hoje em dia parecem que adquiriram um escudo antipropaganda, quando você passa um e-mail, por exemplo, que está explícito a propagando de uma certa marca dificilmente esse e-mail será passado pra frente.

Essa é uma das principais diferenças do marketing viral para o buzz marketing, enquanto no buzz você tem aquela consciência que já citei, no marketing viral muitas vezes não, um exemplo que se fala muito e o da Nike que soltou um vídeo no Youtube do Ronaldinho Gaúcho acertando varias vezes a trave. O importante do marketing viral é a mensagem ser passada para frente e ser absorvida pelo nosso subconsciente.

Brand Content

Entendemos por Branded Content a prática por vincular conteúdos a uma marca (e vice-versa). Uma forma sutil e criativa de cultivar laços entre uma marca e o consumidor.

Não é nenhum segredo que, com a evolução digital, muitas marcas aproveitaram o espaço livre e democrático da internet para espalhar a sua mensagem, dar conselhos e até mesmo medir a reação dos consumidores.

Nos Estados Unidos, o gasto total com Branded Content foi, em média, US$ 1,8 milhões por empresa. Pouco mais da metade (51%) foi investido em publicações impressas, 27% em internet e quase 1/4 (22%) em televisão e rádio. A estimativa é que, em 2010, quase 60% das marcas devem duplicar os números de 2009.

O estudo também constatou que:

  • 61% das marcas acreditam que o Branded Content é “mais eficaz” que a mala direta.
  • Um pouco mais da metade (54%) usam o Branded Content para educar os consumidores.
  • As marcas destinaram quase um terço (32%) dos orçamentos em Branded Content.
  • 24% pretendem aumentar os gastos de conteúdo de marca em 2010.
  • 78% dos entrevistados relataram que o Branded Content é mais eficaz do que a própria publicidade.

Estes dados mostram um crescimento substancial desta disciplina. Por quê? Você só precisa refletir sobre o comportamento do consumidor de hoje e entender que ele não quer mais ser incomodado com mensagens interruptivas, por isso opta por um conteúdo mais pertinente e que, em muitas vezes, pode ser assinado por alguma marca. Só depende da agência e do anunciante na hora de interpretar no briefing a demanda por algum tipo de conteúdo capaz de reter a atenção do target. No mais, a criatividade continua sendo o maior e principal ingrediente.

Sendo assim, vou continuar monitorando aquilo que virá com tudo em 2012.

:: Com fonte do MediaPost e Advertido

sábado, 1 de janeiro de 2011

Cases de sucesso - Thiago Felipe

Sunset cria site para lançamento da nova campanha do ItaúUniclass

Entrou no ar o site criado pela Sunset para o lançamento da nova campanha publicitária ItaúUniclass. Feito para você crescer. Feito para você (www.feitoparavocecrescer.com.br). A ação é voltada tanto para os públicos interno e geral conhecerem e participarem da campanha.

Para que os colaboradores tivessem acesso em primeira mão, foram desenvolvidas diversas ações e peças de ambientação. As áreas comuns do banco receberam totens interativos que, na última sexta-feira, tiveram a função de colocar as pessoas “dentro” da campanha, por meio de uma plataforma interativa e colaborativa, em que eram fotografadas. As fotos foram entregues na mesma hora para quem participou e “entrou” no anúncio da campanha publicitária.

A idéia era fazer com que, quem participasse se tornasse o protagonista da campanha, em templates semelhantes aos dos anúncios ItaúUniclass, podendo escolher seu sonho e personalizar com a sua cara a nova peça que estava sendo criada ali. “Nossa intenção com esta mecânica colaborativa foi criar um senso de pertencimento nas pessoas, para trazer maior relevância e participação e a conseqüente multiplicação de impactos”, afirma Alexandre Ravagnani, VP de criação da Sunset.

A mesma mecânica dos totens acontece no site, que é aberto para o público geral. Todas as imagens produzidas entram para uma galeria, além de poderem ser compartilhadas nas redes sociais como Facebook e Twitter. Acesse o site e escolha o seu sonho: www.feitoparavocecrescer.com.br.

Ficha Técnica:

Direção de criação: Alexandre Ravagnani e GutoCappio

Criação: Tiago Cordeiro, Kleber Martins, Paula Henzel, Karina Kosugue, Audrey Trotta, MelissaLüdeman

Planejamento:Jader Crivelaro e Mariana Andrade

Operações: Juliano Figueiredo

Tecnologia: Marcelo Janazi, Marcel Ueno, Juliana Vicente, Debora Cato, Danilo Souza

Atendimento: Alessandra Lanzellotti, Gabriela Raimo, Lygia Dias, Thiago Sheer, Laura Zanotti

Aprovação cliente: Lucilene Suzin e Patrícia Valle



domingo, 22 de agosto de 2010

Observações "Silogistas"

Para quem não sabe, silogismo (segundo a Wikipédia) é uma a argumentação lógica perfeita, constituída de três proposições declarativas que se conectam de tal modo que a partir das primeiras duas, chamadas premissas, é possível deduzir uma conclusão!

Portanto, podemos concluir que:

Silogismo 1

Deus ajuda quem cedo madruga
Quem cedo madruga, dorme à tarde...
Quem dorme à tarde, não dorme à noite...
Quem não dorme à noite, sai na night...
Conclusão: Deus ajuda quem vai para a night!

Silogismo 2

Deus é amor.
O amor é cego.
Steve Wonder era cego.
Logo, Steve Wonder é Deus.

Silogismo 3

Disseram-me que eu sou ninguém.
Ninguém é perfeito.
Logo, eu sou perfeito.
Mas só Deus é perfeito.
Portanto, eu sou Deus.
Se Steve Wonder é Deus, eu sou Steve Wonder.
Meu Deus, eu sou cego!!!

Silogismo 4

Imagine um pedaço de queijo suíço, daqueles bem cheios de buracos.
Quanto mais queijo, mais buracos.
Cada buraco ocupa o lugar em que haveria queijo.
Assim, quanto mais buracos, menos queijo.
Quanto mais queijos mais buracos e quanto mais buracos, menos queijo.
Logo, quanto mais queijo, menos queijo.

Silogismo 5

Toda regra tem exceção.
Isto é uma regra. Logo,deveria ter exceção.
Portanto, nem toda regra tem exceção.

Silogismo 6

Existem biscoitos feitos de água e sal.
O mar é feito de água e sal.
Logo, o mar é um biscoitão.

Silogismo 7

Quando bebemos muito, ficamos bêbedos..
Quando estamos bêbados, dormimos.
Quando dormimos, não cometemos pecados.
Quando não cometemos pecados, vamos para o Céu.
Então, vamos beber muito para ir para o Céu!